No encontro de 10 de Junho ocorrido da sede do Coletivo Caixa Preta, foi dado um passo determinante para o desenvolvimento do projeto.
Depois de um trabalhoso processo de análise de referências, propostas, oficinas, testes e discussões, o formato que foi finalmente escolhido pelo grupo transcorre por caminhos da fotografia e de experimentos audiovisuais.
Serão recolhidos retratos em vídeo dos entrevistados e disparadas falas selecionadas que retratem de maneira fiel e poética cada personagem com suas particularidades e grandezas características.
Assim, o áudio que, essencialmente, é a memória oral do participante, ganha destaque e colore o rosto com impressões subjetivas, ao passo que permite ao expectador um contato profundo através do olhar. Como se o rosto,a voz e a história fossem o mais próximo experimento daquela individualidade.
Com base nessas buscas, anunciamos com alegria que iniciamos as gravações do projeto. O rosto do Carlos resume bem o sentimento.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Estrutura atribuída às entrevistas
Acerca da estrutura atribuída às entrevistas, (bate-papo com Anderson Souza) chamou atenção do grupo o conceito do monomito, ou "A Jornada do Herói", de autoria de Joseph Campbell, que encontra incontáveis exemplos desde a mitologia antiga até o roteiro de cinema atual.
Nele, a jornada é dividida em três partes:
Leia mais a respeito aqui.
Sabe-se que a ideia contemporânea de um herói passa quase sempre por uma figura do status quo, a exemplo de um homem, geralmente branco e pelo menos de classe média; ou um membro do clero, um "salvador" em sua fé, através do qual ficam implícitas transferências ideológicas e de dominação.
Por isso, a ideia de integrar nesse formato os entrevistados, moradores do Jd.Lapenna, atraiu bastante. Ficou compreendida uma inclusão às avessas desses membros de outro, digamos, recorte da pirâmide social.
Ao mesmo tempo, a ideia não será romantizar excessivamente sobre a trajetória dos participantes, mas utilizar dessa estrutura como um meio para fortalecer a identificação e o desenvolvimento de suas narrativas.
Nele, a jornada é dividida em três partes:
- a partida para a jornada;
- a penetração na aventura
- o retorno.
Leia mais a respeito aqui.
Sabe-se que a ideia contemporânea de um herói passa quase sempre por uma figura do status quo, a exemplo de um homem, geralmente branco e pelo menos de classe média; ou um membro do clero, um "salvador" em sua fé, através do qual ficam implícitas transferências ideológicas e de dominação.
Por isso, a ideia de integrar nesse formato os entrevistados, moradores do Jd.Lapenna, atraiu bastante. Ficou compreendida uma inclusão às avessas desses membros de outro, digamos, recorte da pirâmide social.
Ao mesmo tempo, a ideia não será romantizar excessivamente sobre a trajetória dos participantes, mas utilizar dessa estrutura como um meio para fortalecer a identificação e o desenvolvimento de suas narrativas.
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